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Coligação para a Integridade Organizacional

Em Junho de 2020, o Instituto de Ética – The Ethics Institute – lançou um projecto com a duração de cinco anos, intitulado “Acção colectiva para a promoção da integridade empresarial em Moçambique”. Financiado pela Iniciativa de Integridade da Siemens – Siemens Integrity Initiative – o principal objectivo do projecto é reforçar o crescimento económico e a colaboração empresarial em Moçambique através do fortalecimento da capacidade de gestão da ética no sector privado.

A pesquisa mostra claramente uma ligação entre a corrupção e o seu efeito calamitoso no crescimento económico de um país e na prosperidade do seu povo. Este projecto visa estabelecer uma fundamentação sólida para que as empresas integrem a conduta ética nas suas operações, de modo a que esta se torne um procedimento comercial vulgarmente compreendido.

Por que razão devemos ter um sentido de urgência sério em fazer negócios com integridade?

O Índice de Percepção da Corrupção de 2019 da Transparency International classificou Moçambique em 146º lugar entre 183 países, juntamente com o Irão e a Nigéria. Num país em desenvolvimento como Moçambique, as empresas lidam com riscos significativos como resultado da corrupção. As empresas multinacionais e as agências internacionais são obrigadas a cumprir as normas internacionais e os regulamentos legais. Além disso, a legislação global continua a evoluir a um ritmo acelerado e organismos internacionais como as Nações Unidas e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) estão cada vez mais a fazer ouvir a sua voz sobre os efeitos nefastos da corrupção em todos os aspectos do desenvolvimento. mais do que nunca, impõe-se que as empresas desenvolvam a sua actividade num quadro ético sólido, transparente e inequívoco.

Análise da Situação

Os seguintes factores locais constituem a base do projecto:

  • Elevados níveis de corrupção
  • Falta de transparência, responsabilização e participação.
  • Factores políticos e económicos que resultam na falta de gestão da integridade.
  • Um crescente défice de confiança entre a sociedade, as empresas e o governo.
  • Desigualdade e injustiça cada vez maiores.

Este projecto não tem lugar isoladamente e, como tal, faz parte de um sistema aberto onde a governação e o desempenho das organizações beneficiárias do projecto são influenciados por factores de ordem política, jurídica, económica, social, ambiental e tecnológica, bem como por mudanças registadas em Moçambique, na região, em África e a nível internacional.

O modelo de sistema aberto abaixo ilustra este princípio: